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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Pseudopoesia XXXI : Carta ao amor futuro nº 24

Carta ao amor futuro nº 24 – Mensagem para além-mar

De: um navegante
Para: um porto distante

I
(...)

II
(...)

III
Um dia então
resolvi lançar-me ao mar,
tornar-me navegante.
Com minha esquadra
[de uma só nau]
(...)

IV
Tornei-me navegante sozinho.
(...)
Minhas cartas náuticas não indicam
as terras não descobertas.
Não sei onde tu estás.
Não sei o quanto
ainda terei de navegar.
Por vezes,
                \um medo de naufragar me vem.
                \vontade de aportar em qualquer lugar me acomete.

V
(...)

VI
(...)

VII
Mas um dia chego a ti,
minha tão sonhada ilha.
Aportarei em tuas belas praias
e desembarcarei
toda uma nação de sentimentos
e sensações.
Beberei em tuas fontes
e saciarei minha sede
de ti.
Serei dominado por tuas terras
[Bem desejo me perder em tua imensidão
e então descobrir
que terei achado destino
para os carregamentos que comigo trago.
(...)],
colonizarei teus pensamentos,
de lá não mais sairei;
me apossarei de tudo que é meu

por direito...

de poder amar.

[Poslúdio]
Meu amor
é tua posse ultramarina.
Espera um tanto.
Eu chegarei
e o devolverei.


[pseudo… poesia, poema]



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